quarta-feira, 3 de julho de 2013

Priodontes maximus:




Nome popular: tatu-canastro
Ordem: xenarthra (edentata)
Família: Dasypodide
Informações Gerais
Peridontes maximus (tatu-canastra) é a maior espécie de tatu existente, pesando aproximadamente 30 kg (Eisenberberg 1989) somente o grade tamanho já o distingui de outros tatus morfologicamente assemelhados. O numero de dentes é bastante variável, sendo perdido ao longo da vida do animal. Os olhos e orelhas são muito reduzidos em relação ao tamanho corporal. Possui ampla distribuição no país e na América do Sul (Wetzel 1982), mas é localmente pouco abundante. O ambiente ótimo da espécie parece estar associado a áreas mais abertas com solos bem drenados, apesar de se distribuir também em habitats florestais da região amazônica. Os indivíduos são solitários, com padrão de atividade noturno ou crepuscular (Emmos 1997), tornando os estudos ecológicos sobre a espécie bastante difíceis de serem realizados no ambiente natural. De hábitos fossoriais, o tatu-canastra é um excelente cavador, possuindo garras dianteiras avantajadas. A garra do terceiro dedo pode exceder a 20 cm (Eisenberg 1989). Os imensos buracos são indicações utilizadas frequentemente para determinar a existência de populações na natureza. A dieta da espécie constitui-se principalmente de cupins e formigas (Carter 1983, Red Ford 1985), obtidos diretamente em suas colônias, atacadas por meio de grandes buracos que chegam a penetrar as câmaras de reprodução desses insetos. Os termiteiros e formigueiros utilizados por tatus-canastra geralmente não sobrevivem ao ataque, sendo a espécie, portanto, um elemento bastante importante para o funcionamento e controle dos ecossistemas onde ocorrem. As fêmeas produzem apenas um filhote por gestação.

Principais ameaças
A principal ameaça a espécie esta representada pela alteração dos habitats onde naturalmente ocorrem, particularmente a conversão recente do cerrado para agricultura intensiva, além de caça ilegal que reduz suas populações localmente (Leite 1994). Dependem assim de áreas protegidos para a manutenção de populações demograficamente visíveis. No entanto, no entanto, no estado de Minas Gerais, o reduzido número de unidades de conservação existentes na região do Cerrado faz com que as espécies se encontrem hoje em estados bastante precário. Na grande maioria das varias áreas de ocorrência original do tatu-canastra, a espécie já não mais é encontrada.
Estratégias de conservação
O controle da caça ilegal é um fator essencial. Além disso, é  necessária a criação de novas áreas de distribuição da espécie no estado de Minas Gerais (Leite 1994). É também importante a realização de inventários mais exaustivos das populações existentes na natureza, incluindo os aspectos relacionados á biologia e ecologia da espécie, de modo a melhor orientar as estratégias de conservação. A viabilidade da translocação de indivíduos para áreas onde a espécie foi localmente extinta deve também ser considerada.  
Referencia:
Dados retirados do Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna de Minas Gerais. Por Marcella Guimarães (2º ano turma 203). 

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